Há algum tempo, era muito comum separar o lado pessoal do profissional. Da mesma forma, o aspecto mental era abordado isoladamente, em detrimento do físico e do emocional.
Os estudos cognitivos e comportamentais avançaram, especialmente com a ajuda da Neurociência, e a concepção de que éramos compostos de partes passou a ser revista.
Hoje, já ficou mais claro: não somos fragmentados – somos um todo! Sim!!! Somos a soma daquilo que nos constitui – em todas as esferas (pessoal, familiar, social, afetiva, profissional, etc).
E, da mesma forma que um lado interfere no outro, é importante entender que um lado também compensa o outro.
Por isso, cada vez que nutrimos um aspecto, o outro se beneficia… Quer um exemplo? Quando estamos com as emoções em dia, mesmo que tenhamos algum incômodo físico (como uma gripe, tão comum nesses dias mais frios), certamente teremos repertório. Nossa capacidade de ajuste vai nos permitir acessar uma espécie de “reserva” ou “saldo positivo”. Assim, passaremos por aquele desconforto com um pouco mais de serenidade.
Apesar dessa certeza, o ideal mesmo é que a gente consiga o tal do equilíbrio, cuidando, assim, das múltiplas áreas da nossa vida, que merecem (e precisam) estar integradas!
Que preservemos a força motriz em cada uma das partes. Mas que não nos esqueçamos do todo que nos compõe: esse todo que somos – com suas fraquezas e potencialidades…